.
Por A. W. Pink
A nossa
prontidão ou a nossa relutância em meditar na ira de Deus é um teste
seguro de até que ponto os nossos corações reagem à Sua influência. Se
não nos regozijamos verdadeiramente em Deus, pelo que Ele é em Si mesmo,
e por todas as perfeições que nEle há eternamente, como poderá
permanecer em nós o amor de Deus? Cada um de nós precisa vigiar o mais
possível em oração contra o perigo de criar em nossa mente uma imagem de
Deus segundo o modelo das nossas inclinações pecaminosas. Desde há
muito o Senhor lamentou: "...pensavas que (eu) era como tu" (Sl 50:21).
Se não nos alegramos "...em memória da sua santidade" (Sl 97:12), se não
nos alegramos por saber que num dia que logo vem, Deus fará uma
demonstração sumamente gloriosa da Sua ira, tomando vingança em todos
os que agora se opõem a Ele, é prova positiva de que os nossos corações
não estão sujeitos a Ele, que ainda permanecemos em nossos pecados, rumo
às chamas eternas.
"Jubilai,
ó nações (gentios), com o seu povo, porque vingará o sangue dos seus
servos, e sobre os seus adversários fará tornar a vingança..." (Dt
32:43). E ainda lemos: "E, depois destas coisas, ouvi no céu como "que
uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia; Salvação, e
glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus; Porque
verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande
prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das
mãos dela vingou o sangue dos seus servos. E outra vez disseram:
Aleluia..." (Ap 19:1 -3). Grande será o regozijo dos santos naquele dia
em que o Senhor irá vindicar a Sua majestade, exercer o Seu domínio
formidável, magnificar a Sua justiça, e derribar os orgulhosos rebeldes
que ousaram desafiá-lO.
Fonte: Os Atributos de Deus, A. W. Pink.
Via: Cinco Solas
Nenhum comentário:
Postar um comentário